Viagem 4

Apresentação

carlos
Olá viva! Deixa-me apresentar:
Sou o autor destas aventuras didáticas, cheias de surpresas e desafios, que o Pedro e a Fifi estão a viver.


Nasci em 30-05-1953 e deram-me logo o nome de Carlos Augusto Medina Albarran.
Em miúdo vivi muitas brincadeiras e aventuras com grupos de amigos, algumas delas, a explorar grutas no Monsanto e a trepar às árvores.
Fui crescendo, estudei, estive na tropa, trabalhei, viajei e diverti-me também.
Quando tinha cerca de 30 anos passei por uma série de experiências internas, bastante intensas, energias a movimentarem-se dentro do corpo, pensamentos e sentimentos exaltados, e uma forte intuição que me orientava nesse inusual processo, a que alguns chamam “despertar espiritual”, quando a alma começa a manifestar-se mais evidentemente na superfície da personalidade e o ego se vai entregando a esse nível de consciência mais sábio e abrangente.
Li bastantes livros sobre assuntos esotéricos e fui acumulando conhecimento, experiência e harmonia.
Passei por alguns grupos e organizações espirituais e participei na organização e fundação de alguns deles.

No meu site https://holosintese.com podem encontrar conteúdos mais aprofundados e informações sobre a minha atividade holística.
Tenho alguns livros publicados, que podem consultar, descarregar e/ou adquirir em
https://holosintese.com/livros
Escrevi vários textos, alguns dos quais publiquei e continuo a publicar no Facebook
https://www.facebook.com/carlos.a.albarran
Desde jovem que gosto de desenhar e pintar.
Fiz algumas exposições individuais e participei em exposições coletivas.
Atualmente estou-me a dedicar novamente à pintura, exposta agora no meu site
https://arteharmonia.com/arte
Passei por algumas profissões, nomeadamente webdesigner e designer, que ainda hoje exerço
https://arteharmonia.com
Também gosto de tocar flauta e percussão:
https://youtube.com/harmonizando

Agora queres vir comigo, com o Pedro, a Fifi, e talvez mais alguém, nesta grande 'viagem', que ainda não sei quando terminará?

Carlos Albarran



Viajante das Estrelas - 4ª viagem


o

– Ainda me sinto todo a vibrar, foi mesmo intenso. – diz o Pedro, entusiasmado por ter conseguido passar para a dimensão mental.

– Eu também ainda estou toda a vibrar! – exclama a Fifi.

– Ainda estou inteiro?! Os meus cristais vibraram tão intensamente que parecia que me ia desintegrar! – acrescenta o meteorito.


E tu, que estás aí desse lado, já nos estás a companhar?
Já conseguiste entrar na tua dimensão mental?
– pergunto-te eu.


mental

– Nunca estive nesta dimensão, pelo menos conscientemente, vamos explorá-la? – pergunta a Fifi.

– Podemos exporá-la, mas depois, agora temos que encontrar o dirigente do meu planeta, que já deve estar à nossa espera.– responde o meteorito.

– Está bem, vamos lá ter com o teu dirigente, mas depois quero conhecer esta dimensão, que pelo que já estou a ver, deve ser muito interessante. – acrescenta o Pedro.

– Aquilo é um cérebro, o que lhe estão a fazer? – pergunta a Fifi.


cérebro

– Sim, parece um cérebro humano. Devem estar a repará-lo, a restabelecer as ligações sinápticas entre os neurónios. – responde o Pedro.

– O cérebro humano é um órgão incrível e complexo, responsável por uma variedade de funções essenciais e por controlar praticamente tudo o que fazemos, pensamos e sentimos.

Ele é dividido em várias partes, cada uma com funções específicas, mas que trabalham juntas para formar um todo harmonioso.
Vou dizer-te quais são as suas principais partes e como elas funcionam.

1. Córtex Cerebral

O córtex cerebral é a parte mais externa do cérebro, muitas vezes chamada de "massa cinzenta" e engloba os dois hemisférios (esquerdo e direito).
Ele é responsável por funções como pensamento, raciocínio, memória, linguagem, perceção sensorial e controle dos movimentos do corpo.
Cada hemisfério tem características distintas:

2. Cerebelo

O cerebelo está localizado na parte de trás do cérebro, abaixo do córtex. Ele é crucial para a coordenação motora, equilíbrio e postura. Por exemplo, quando você caminha ou anda de bicicleta, é o cerebelo que está ajudando a coordenar seus movimentos de maneira fluida e equilibrada.

3. Tronco Cerebral

O tronco cerebral conecta o cérebro à medula espinhal e controla funções básicas, mas vitais, como a respiração, batimentos cardíacos, e o sono. Ele é composto de três partes principais:

4. Sistema Límbico

O sistema límbico é o centro das nossas emoções, memória e comportamento. Inclui várias estruturas, como:

5. Gânglios da Base

Os gânglios da base são um grupo de núcleos que trabalham em conjunto para regular movimentos e ações motoras voluntárias. Eles também estão envolvidos em habilidades motoras aprendidas, como tocar piano ou digitar.

6. Corpo Caloso

O corpo caloso é uma grande faixa de fibras nervosas que conecta os dois hemisférios do cérebro (direito e esquerdo). Ele permite que os dois lados do cérebro se comuniquem e trabalhem juntos.

O cérebro funciona como um sistema altamente interconectado.

Enquanto cada parte tem suas funções especializadas, elas não trabalham isoladamente. Por exemplo, quando vês algo (lobo occipital), pode processar o que estás vendo (lobo parietal), associar isso a uma memória (hipocampo) e sentir uma emoção (amígdala) em resposta. Tudo isso pode culminar numa decisão ou ação (lobo frontal).

Esses processos são realizados por bilhões de neurónios (células nervosas), que se comunicam entre si por meio de sinapses (conexões entre neurónios). Essa comunicação é feita através de sinais elétricos e químicos.

Em resumo, o cérebro humano é um órgão complexo e incrível, coordenador duma multiplicidade de funções..

Cada parte desempenha um papel essencial para garantir que funcionamos de maneira harmoniosa e eficaz. – acrescenta o Pedro.


– Como é que sabes tanto sobre o cérebro? – pergunta a Fifi.

– O cérebro é um tema que me interessa muito, por isso pesquisei na internet e conversei com o Chat GPT (https://chatgpt.com), que me deu estas informações. – responde o Pedro.

– Então é aqui, na dimensão mental que arranjam os cérebros? –pergunta a Fifi.

– Bem, não é propriamente o cérebro que é tratado, mas sim a sua matriz mental, que é a estrutura, da dimensão mental, que ordena as ligações entre átomos e moléculas, para construir e organizar as células segundo o seu modelo de ADN ( ácido desoxirribonucleico), para formar o cérebro.

É na sub-dimenção concetual da dimensão mental que essas matrizes são criadas, com base nos arquetipos provenientes do absoluto.
Nós agora devemos estar na sub-dimensão estruturadora (tecnológica) da dimensão mental, que é a mais 'baixa' das sub-dimensões mentais, pois que acabámos de sair da sub-dimensão superior (unificadora) da dimensão astral. – explica o Pedro, que compreendera bem o que o meteorito tinha explicado, e, que agora, na dimensão mental, conseguia aceder às memórias da sua mente, que aprendera bastante, ao passar por muitas vivências (encarnações).

– Estou a receber uma mensagem telepática (bem, aqui todos comunicamos por telepatia) do Kumaka, que é o nome deste dirigento do meu planeta, diz para nos encontrarmos com ele na sub-dimensão racional lógica exata (sub-sub-dimensão) da dimensão mental, que é onde nos poderá explicar mais corretamente o que nos tem para dizer, pois que nesta sub-dimensão em que nos encontramos, apesar do seu rigor tecnológico, falta-lhe a capacidade abstrata, que permite uma compreensão em maior profundidade e abrangência, a sub-dimensão seguinte, por onde vamos passar, a mental emotiva, é pouco fiável, pois que as emoções podem influenciar os pensamentos, mas é nessa sub-dimensão que os pensamentos provenientes, ou não, de sub-dimensões superiores, também influenciam as emoções. Por isso vamos passar rapidamente por ela. – refere o meteorito.

– Quem são aqueles seres? O que estão a fazer? – pergunta a curiosa Fifi.

– Parece que estão em meditação ativa, captando energias cósmica, concentrando-as no núcleo coronário, distribuido-as para os outros chacras, dirigindo-as para baixo e irradiando-as por todo o corpo. Devem estar em serviço cósmico. – comenta o meteorito.


c

– Já estamos na sub-dimensão emotiva da dimensão mental? – pergunta o Pedro.

– Sim, já estmos. – responde o meteorito.

– Mas então aqueles seres também estão nesta sub-dimensão. Porquê? – pergunta o Pedro.

– A sub-dimensão mental emotiva, a seguir à emocional, é das que mais precisa de tratamento. AS ideias desarmoniosas e conflituosas, que originam e mantêm guerras e outras desavenças, é aqui que estão, nomeadamente na sub-sub-dimensão da mente emotiva coletiva, e é aqui que elas têm de ser corrigidas. – explica o meteorito.

– Olha que bonito, aquele ser cheio de cores e aquela auréloa que parece uma flor. – aponta a Fifi.

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– Já estão nos níveis superiores da mente emotiva, aqui, alguns seres usam a imaginação para criar belas imagens e para se tornarem também belos. – diz uma voz, que parece vir acima das suas cabeças.

– Também ouviram? – pergunta o Pedro.

– Sim. – respondem a Fifi o o meteorito.

– Quem está aí? Estamos a ouvir-te, mas não te vemos! – diz o Pedro.

– Sou o Kumaka um dos dirigente do planeta Exótico, donde provém o meteorito. Ainda não me conseguem ver porque estou numa sub-dimensão superior. – apresenta-se o Kumaka.

– Continuem a ascender, que já nos encontramos. – continua o Kumaka.

– Como é que ascendemos? – pergunta o Pedro.

– Bem, a escanção a que me refiro, é a relativa a estas sub-dimensões do mental. Para ascenderem nestas sub-dimensões basta ficarem calmos e desenvolverem pensamentos claros, rigorosos e harmoniosos. Eu dou-vos uma ajuda, transmitindo-vos algumas orientações por telepatia. – responde o Kumaka.

– Obrigado. – agradece o Pedro, e acrescenta: – Gostaria de saber mais sobre a dimensão mental, podes elucidar-nos?

–  Sim, claro, vou explicar-vos, dum modo simples, tranmitindo-vos apenas as bases, pois que há tanto para saber sobre o mental, até eu tenho ainda tanto para aprender! – responde o Kumaka.


A dimensão Mental

– Como já sabem, a dimensão, plano ou mundo mental, tal como os outros componentes do ser, estratifica-se em 7 sub-dimensões: mental-instintivo, mental-emotivo, mental-racional, mental-intuicional, mental-concetual, mental-comum e mental-uno; cada um deles também se sub-estratifica noutros 7, e noutros 7... , que, apesar de estarem interligadas, cada uma tem as suas próprias características, nomeadamente, tipos, modos, frequência e amplitude, da vibração das substâncias existentes em cada sub-dimensão; como os corpos dos seres são estruturados com essas substâncias, também vibram de diferentes modos em cada sub-dimensão.
Assim, para ascenderem a uma dimensão, ou sub-dimensão, superior têm de passar por um portal, na dimensão mental, tal como nas outras dimensões, existem determinadas zonas em que a vibração numa dimensão é próxima da vibração da dimensão superior, e outras zonas em que a vibração é próxima da vibração da dimensão inferior, semelhantemente para as sub-dimensões. Nessas zonas é mais fácil estabelecer comunicações entre as dimensões. Claro que os corpos duma dimensão não podem passar para as outras dimensões, mas como somos seres multidimensionais, isto é, temos componentes de todas as dimensões, nas zonas portal esses componentes podem estabelecer comunicações entre si com maior facilidade. Isso também depende do estado evolutivo do ser, os seres que ainda só se desenvolveram nas 3 primeiras sub-dimensões do mental, dificilmente conseguem comunicar com a quarta, a mental-intuicional. As intuições que usualmente recebem são as provenientes do mental- racional-emotivo-intuitivo, por isso são pouco claras e influenciadas pelos desejos.

– Pois, a minha mãe às vezes tem intuições, mas não as consegue explicar, deve ser por isso, por ainda não estar suficientemente desenvolvida para conseguir acessar a mente-intuicional. –refere o Pedro.

– Sim, raros são os terrestres que já atingiram o grau evolutivo que possibilita o acesso à mente-intuicional, estando no corpo físico. – diz o Kumaka.

– No nosso planeta quase todos o conseguem. – comenta o meteorito.

– Sim, o nosso planeta é bastante mais evoluído.
Mas continuemos com a explicação. – acrescenta o Kumaka.

– Vais falar sobre as 7 subdimensões da dimensão mental ? – pergunta o Pedro.

– Sim, vou continuar a dar-vos uma visão geral, começando pelas primeiras subdimensões.
Comecemos então pelo mental-instintivo. Este nível é o mais básico e primitivo do mental, aquele que está mais próximo da sobrevivência e das reações automáticas. É aqui que as decisões são tomadas de forma quase inconsciente, respondendo a estímulos do ambiente de forma imediata. No vosso planeta, muitos animais operam quase que exclusivamente neste nível, e mesmo entre os humanos, é nele que residem os impulsos mais básicos, como o medo e a luta pela sobrevivência. – explica o Kumaka.

– Faz sentido. – comenta o Pedro. – Então, o que acontece quando uma pessoa reage quase sem sem pensar, é o mental-instintivo que está a guiar?

– Exatamente. – responde o Kumaka. – O mental-instintivo é rápido, mas limitado. Funciona para situações de emergência, mas não é capaz de reflexão profunda. A verdadeira evolução dá-se quando o ser começa a subir para as subdimensões superiores. – o Kumaka faz uma pausa, como que refletindo sobre a importância do que vai dizer a seguir, e continua.
– Agora, o mental-emotivo é a subdimensão seguinte. Aqui já não estamos só a reagir a estímulos imediatos, mas as emoções começam a ter uma grande influência nas decisões. Neste plano, os seres começam a lidar mais conscientemente com desejos, medos mais complexos, e a forma como as suas emoções os movem. Muitos humanos ainda vivem muito presos nesta subdimensão, onde a emoção domina a razão.

– Como quando estamos zangados e acabamos por dizer coisas de que depois nos arrependemos. – diz o Pedro.

– Exato. – diz o Kumaka, com um sorriso leve. – No mental-emotivo, ainda é difícil distinguir a realidade objetiva, porque tudo é interpretado através da lente emocional. O desafio aqui é começar a tomar consciência dessas emoções sem se deixar dominar por elas.

– E depois vem o mental-racional, certo? – pergunta o Pedro, já a antecipar a próxima explicação.

– Isso mesmo! O mental-racional é a subdimensão onde a raciocínio começa a dominar. Aqui, o ser começa a usar a razão para ordenar pensamentos, para estabelecer relações causais e para entender o mundo de forma mais objetiva. É o início de um verdadeiro processo de compreensão da realidade, livre dos impulsos mais instintivos e emocionais. A humanidade do vosso planeta está-se a desenvolver nesta subdimensão do mental, Porém alguns ainda estão na sub-subdimensão mental-racional-instintiva, outros na mental-racional-emotiva, a maioria na mental-racional-lógica e raros na mental-racional-intuitiva, e ainda mais raros nas sub-subdimensões superiores do mental-racional. esclarece o Kumaka.

– É como se cada uma dessas sub-subdimensões fosse uma fase da evolução humana, certo? – observa o Pedro.

– Precisamente. – confirma o Kumaka. – Cada uma representa uma fase de crescimento, não só individual mas também coletivo. No vosso planeta, a maioria das pessoas opera no mental-racional-lógico-emotivo, ainda são poucos os que já funcionam no mental-racional-lógico-exato. E raros são os que conseguem ultrapassar estes níveis para acessar as subdimensões superiores, mas é possível.

– No nosso planeta, já conseguimos comunicar naturalmente a partir do mental-intuicional, onde as ideias fluem livremente, sem necessidade de processamento lógico ou emocional. – refere o meteorito, que tinha permanecido em silêncio.

– O mental-intuicional é a quarta subdimensão, onde a intuição verdadeira emerge. Aqui, as ideias são compreendidas de forma direta, sintética e imediata, sem necessitar de passar pela detalhada análise lógica (que é processada subconscientemente) nem pelos filtros emocionais. – explica o Kumaka. – Mas para chegar a este ponto, é preciso um elevado nível de desenvolvimento, que só raros terrestres conseguem alcançar.

– Então as intuições que eu e algumas pessoas sentem, não são intuições verdadeiras. – pergunta o Pedro, que ouve tudo com atenção, fascinado pela profundidade daquilo que o Kumaka está a partilhar. Ainda há tanto que não compreende, mas sente que está a começar a abrir portas para um entendimento mais vasto da realidade.

– São verdadeiras, mas não são as intuições da mente-intuicional, são as da mente-racional-emotiva-intuitiva, ou mais raras da mente-racional-lógica-intuitiva, por  isso são pouco claras e exatas. – esclarece o Kumaka.

– E o que acontece nas subdimensões superiores, Kumaka? – pergunta o Pedro, curioso sobre o que virá depois.

– Aí entramos num domínio muito mais abstrato, mas falaremos disso noutra altura. Para já, vamos nos concentrar nestes três primeiros níveis, porque são eles que vos permitirão começar a entender como podem evoluir na dimensão mental.

– Ó! Mas eu quero saber mais, não podes ao menos dar-nos uma pequena ideia? – apela o Pedro, com ar cativante.  

– Está bem, Pedro. Vou explicar-te mais sobre as subdimensões superiores, mas faremos isso aos poucos. Já compreendeste as três primeiras: mental-instintivo, mental-emotivo e mental-racional. Estas são as que lidam mais diretamente com a tua experiência diária, o que sentes e pensas de forma mais consciente. – Kumaka faz uma pequena pausa, como se estivesse a medir o impacto das suas palavras, e prossegue:
– Acrescentando ao que já disse sobre a quarta subdimensão. O mental-intuicional, é onde a verdadeira clareza começa a surgir. Aqui, o pensamento não depende de lógica ou de emoções. É um saber direto, um conhecimento que parece brotar de um lugar profundo, sem esforço. Intuir não é adivinhar; é ter acesso a uma fonte de sabedoria que transcende o mental comum. As ideias fluem puras, sem a interferência dos medos ou desejos. Quando uma pessoa atinge este nível, o seu discernimento é mais claro e mais rápido.

– E como se chega a essa subdimensão? – pergunta o Pedro, intrigado.

– Não é fácil, Pedro, – responde Kumaka com um sorriso. – Primeiro, é preciso trabalhar sobre os impulsos do mental-instintivo e emocional, aprender a dominar as emoções e a usar a lógica. Só depois, com muita prática e meditação, o ser começa a abrir caminho para o mental-intuicional. Nesse ponto, a pessoa já não se deixa dominar pelas emoções, e a razão já não é um obstáculo, mas sim uma ferramenta. No entanto, há outro ponto importante: o estado de espírito. Não se pode forçar o acesso a esta subdimensão. É preciso estar em sintonia com ela, num estado de calma, paz e abertura mental.

– Então tenho que meditar mais. – suspira o Pedro, refletindo e imaginando como seria viver num estado tão elevado de compreensão.

– Agora, vamos falar um pouco sobre o mental-concetual, a quinta subdimensão. Aqui, o ser já não pensa em termos de ideias fragmentadas. Tudo é visto como um conceito global, uma visão total de uma situação ou ideia. Neste nível, não existem divisões entre pensamento, emoção e intuição. Tudo é uno. A mente-concetual é capaz de ver cada parte e o todo ao mesmo tempo, como se tivesse uma visão panorâmica e também exata, de qualquer situação. A mente aqui é capaz de compreender grandes verdades e princípios universais, que estão para além das limitações da linguagem comum. .

– Isso soa incrível. – exclama o Pedro, maravilhado. – É como se todas as peças de um puzzle finalmente se encaixassem.

– Exatamente, – confirma Kumaka. – No mental-concetual, a separação entre sujeito e objeto, entre o "eu" e o "outro", começa a desaparecer. O ser percebe que não é apenas um fragmento isolado da realidade, mas parte de algo muito maior.
É nesta dimensão que os logoi e os arcanjos adaptam os arquétipos absolutos e abstratos às características relativas e concretas dos sistemas (planetas, estrelas, galáxias, ...) que coordenam. É aqui que são concebidos os sub-arquétipos e as matrizes para os corpos dos seres.

– Isso está muito para além do que consigo imaginar. – confessa o Pedro, com um olhar pensativo.

– E ainda há mais, – continua Kumaka. – O mental-comum é o sexto nível. Aqui, a mente já se funde com a consciência coletiva. Nesse ponto, o ser sente--se profundamente ligado a todas as outras formas de vida e ao próprio universo. A comunicação não é mais feita por palavras ou pensamentos isolados, mas através de um entendimento direto da experiência de todos os seres à sua volta. A pessoa neste estado percebe a unidade de toda a existência.

– Isso parece tão distante... – diz o Pedro, sentindo-se fascinado, mas ao mesmo tempo um pouco perdido. Esta ideia de fusão com todos os seres parece-lhe tão inimaginável e abstrata.

– Finalmente, o mental-uno é o nível mais elevado da dimensão mental. Neste ponto, a mente já não é apenas uma ferramenta de compreensão. Ela dissolve-se completamente no Todo, no Uno. Não há mais separação entre o ser e o universo, tudo é um fluxo contínuo de consciência. Este é o estado da mente cósmica, o estado final da evolução mental, onde todas as dualidades desaparecem.

– Isso parece impossível… . – Pedro solta um suspiro, impressionado com o que acaba de ouvir.

– Mas é possível. – afirma Kumaka com uma expressão serena. – A maioria dos seres ainda está muito longe de alcançar este estado. Mas o caminho para lá começa com pequenos passos: o primeiro é aprender a lidar com sub-dimensões do mental, instintivo, emocional e racional. Só depois, com muita prática, assimilação das experiênciações e compreensão do viver e dos processos de involução-evolução, é que a subida às subdimensões superiores se torna possível.

– O que o Kumaka está a dizer é verdade. O acesso ao mental-uno é algo que, no nosso planeta, alguns já conseguem alcançar, mas não é uma tarefa simples. Exige um nível de paz, harmonia interior e compreensão, que raros conseguem sustentar. – comenta o meteorito, que tinha permanecido em silêncio durante a maior parte da explicação, emitindo um belo brilho

– E como posso começar? – pergunta o Pedro, agora mais determinado, olhando para o Kumaka e depois para o meteorito, sentindo que ainda há tanto para aprender.

Cada jornada começa com um pequeno passo. Primeiro, deves observar os teus próprios pensamentos e emoções, reconhecendo quando estás a ser guiado pelos instintos, pelas emoções ou pelas intuições. Com o tempo, aprenderás a coordenar esses níveis e abrir-te-ás às subdimensões superiores. Mas lembra-te, Pedro, a evolução não é uma corrida, é uma descoberta contínua. – diz o Kumaka sorrindo com compreensão.

– Obrigado. – agradece o Pedro, acenando em concordância e sentindo que, embora o caminho seja longo, está preparado para dar os primeiros passos.


– Ainda há muito mais para saber sobre a dimensão mental, mas agora temos que tratar do assunto pelo qual vos chamei.
Como podeis verificar, já estamos na sub-dimensão mental-racional-lógica-exata e já me conseguis ver. – prossegue o Kumaka.

–  Pois é! – exclama o Pedro. – aqui tudo é mais definido e claro e até consigo percecionar os pormenores, mesmo a grande distância, é como se estivesse lá.

– Sim, aqui tudo é mais exato. – reforça o Kumaka.
Estamos mais precisamente na sub-dimensão mental-racional-lógica-exata-tecnológica, que é a dimensão em que alguns do vossos mais avançados técnicos e cientistas já conseguem funcionar. Porém a maioria ainda se encontra na fase involutiva desse ciclo, por isso têm tendência para o egocentrismo e, apesar de já compreenderem que tudo funciona em ecossistema, que o acontece na parte afeta o todo e vice-versa, deixam-se manipular pelos ambiciosos egoístas, que embora ainda estejam num ciclo de desenvolvimento inferior, ocupam cargos de poder (económico, político, social).
Além disso há alguns que já se encontram a desenvolver a mente-racional-lógica-exata-emotiva, maioritariamente na fase involutiva desse ciclo, nesses, o pensamento, apesar de ser exato é influenciado pelos desejos e pelas ambições, esses seres conseguem exercer bastante influência sobre a maioria da população, que ainda está a vivenciar a mente-raciona-lógica-emotiva, pois que os seus pensamentos e sentimentos entram em 'ressonância' com os semelhantes da 'oitava' inferior, e como são mais elaborados e exatos conseguem influenciar os menos estruturados.
Como alguns desses seres são bastante egocêntrico ambiciosos, não é aconselhável conversarmos sobre assuntos de suma importância nestas sub-dimensões do mental, temos que ir para a sub-dimensão da mente-racional-lógica-exata-intuitiva, pois que só a partir da 4ª etapa de sesenvolvimento, de qualquer dimensão ou sub-dimensão é que os seres deixam de ser egocêntricos.

– Juntem-se a mim, entrem nesta esfera, pois só assim conseguirão entrar na dimensão mental-racional-lógica-exata-intuitiva.




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